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Educação Ambiental: por que ela é tão importante?

O saneamento básico e o meio ambiente têm forte ligação e se relacionam em vários aspectos. Os serviços englobados no saneamento, como abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto, drenagem de água pluviais e recolhimento e destinação adequada do lixo, são essenciais para a prevenção de doenças e a preservação de rios, lagos, fauna e flora no mundo todo.

Nesse sentido, a educação ambiental tem um papel muito importante, porque forma cidadãos mais participativos em assuntos relacionados às questões de responsabilidade socioambiental, como a preservação dos mananciais, da mata ciliar, o descarte correto do lixo e também quanto à prestação dos serviços públicos básicos, como acesso à água tratada e coleta e tratamento de esgoto.

Apesar dessa importância, a educação ambiental ainda não é um tópico abordado com profundidade na formação cultural e acadêmica do brasileiro, mas é possível mudarmos essa realidade. Quer saber mais sobre esse assunto? Continue lendo o texto!

A educação ambiental e os seus conceitos

Podemos definir educação ambiental como um conjunto de práticas que orientam a resolução de problemas concretos no meio ambiente por meio do trabalho interdisciplinar e da participação ativa e responsável de cada pessoa na sociedade.

Essas práticas têm como objetivo que os cidadãos compreendam a complexidade do meio ambiente, tanto o natural quanto o modificado pelo homem, que resulta da associação entre aspectos biológicos, sociais, econômicos, físicos e culturais.

Além disso, a educação ambiental tem como objetivo promover conhecimento, valores, comportamentos e habilidades práticas, de modo que o meio ambiente seja preservado e os problemas, solucionados.

A importância de pensar na educação ambiental

O atual cenário de degradação da natureza e de incertezas quanto aos desafios globais relacionados ao meio ambiente requer uma leitura nova e crítica da sociedade. É preciso buscar uma maior compreensão das questões socioambientais que afetam nosso cotidiano como indivíduos e como sociedade.

Isso é fundamental, porque o impacto do homem nos ecossistemas gera problemas, como desmatamento, poluição, escassez de recursos, perda de habitat para os animais, extinção de espécies e geração de resíduos poluidores e contaminantes. Essas questões são a origem de diversas adversidades que enfrentamos, como doenças, falta de água e escassez de alimentos, por exemplo. Ou seja, para que tenhamos uma vida com qualidade, precisamos que o meio ambiente esteja equilibrado.

No entanto, a vida moderna nos leva, justamente, ao oposto dessa visão, distanciando a humanidade da sua verdadeira essência, fortalecendo hábitos de consumo nada sustentáveis. Por isso, é necessário desconstruir a ideia de natureza como recurso inesgotável a serviço da humanidade.

Ensinando sobre educação ambiental

Como vimos acima, a educação ambiental é imprescindível para que a sociedade conviva em uma relação de equilíbrio com a natureza, e precisa estar disponível para todas as faixas etárias.

Ela pode contribuir para solucionarmos diversas questões, como fortalecer a compreensão do papel da água no desenvolvimento sustentável, apresentar boas práticas de reciclagem, incentivar a produção de energia limpa, etc. Essas são questões atuais que contribuem para a solução de problemas globais e que, portanto, são responsabilidades de todos.

Nesse sentido, a integralidade e a transversalidade do tema não devem ser ignoradas. Não será a tecnologia, ou a ciência, ou a educação que resolverão sozinhas os problemas do mundo. Serão todos esses fatores atuando em conjunto. Precisamos compreender a interdependência e a integração das coisas, afinal, somos todos por todos e é preciso parar de pensar individualmente. Necessitamos de governos, instituições, pessoas engajadas nessa transformação.

Criando práticas de consciência ambiental

Como falamos, a educação ambiental tem como objetivo conscientizar a população sobre o impacto das suas ações nos diferentes ecossistemas. Neste tópico, abordamos algumas boas práticas nesse sentido. Confira abaixo!

Descarte de lixo

Um dos principais problemas globais é a produção de lixo pela população.

Atualmente, vivemos uma era de materiais descartáveis. Para se ter uma ideia, estima-se que o Brasil consuma 720 milhões de copos desse tipo por dia. O número é alarmante e nos faz pensar: o que é feito com todo o plástico produzido no país?

Esses recipientes são feitos com materiais derivados do petróleo e levam muitos anos para serem degradados na natureza. Por isso, é urgente que a sociedade pense sobre o descarte do lixo. O saneamento básico engloba ações de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos — serviços que devem ser garantidos pelo poder público, mas que a população pode contribuir bastante.

Porém, o cenário brasileiro ainda está longe do ideal. Por exemplo, a Abrelpe estima que ainda existam 3 mil lixões espalhados pelo país. Essa é uma questão preocupante, dadas as consequências ambientais da prática.

Para contribuir, o governo pode atuar como incentivador das cooperativas de reciclagem. Elas contam com o trabalho dos catadores que andam pelas ruas das cidades separando e coletando materiais recicláveis que são vendidos para empresas. Dessa forma, eles diminuem a quantidade de lixo nos aterros sanitários e agregam valor ao material.

Já a população pode auxiliar no manejo do lixo das seguintes formas:

- acondicionando o lixo de modo apropriado para o descarte;

- não jogando lixo nos córregos, rios e lagos;

- não jogando lixo na rua e em terrenos baldios;

- separando os materiais recicláveis do lixo orgânico;

- não jogando óleo de cozinha na pia, armazenando-o e levando-o a pontos de coleta adequados;

- separando objetos que contêm material tóxico, como baterias, pilhas e eletrônicos e direcionando-os aos pontos de coleta adequados.

Economia de recursos naturais

Os recursos naturais podem ser definidos como tudo aquilo que é extraído da natureza e utilizado pelo homem para o seu desenvolvimento econômico, por exemplo, na produção de matéria-prima ou na geração de energia.

Alguns desses recursos são capazes de se recompor em um tempo menor, como as florestas, a água, o solo, a fauna e a flora. Outros precisam de eras geológicas para serem formados, como é o caso dos minérios, do petróleo, do carvão mineral, entre outros.

Nos dois casos, os elementos correm o risco de esgotarem se não forem utilizados de maneira consciente. Dependendo da administração do recurso, pode haver um prolongamento do tempo de disponibilidade desses bens naturais. Isso vai depender, principalmente, de dois fatores: tecnologia e reciclagem.

Um exemplo disso é a reciclagem do alumínio, uma substância extraída do minério bauxita e utilizado em inúmeras aplicações, como latas de bebida, panelas, esquadraria, portas etc. Ele pode ser reciclado infinitas vezes, e esse processo economiza 95% da energia que seria necessária para extraí-lo da bauxita.

Estímulo ao consumo consciente

Todo consumo tem um impacto, seja positivo, seja negativo, nas relações sociais, na economia e na natureza. Sabendo disso, podemos escolher uma maneira de consumir de forma consciente e minimizar os malefícios.

Estima-se que o ser humano já utiliza 30% mais recursos naturais do que a Terra é capaz de renovar. Se a humanidade mantiver esse padrão, em pouco tempo não teremos mais como atender a nossa necessidade de água, energia e alimentos.

Essa situação ameaça a vida de todos os seres vivos, e a melhor forma de mudar isso é modificando o nosso estilo de vida. Nesse sentido, o consumo consciente deve ser praticado diariamente, garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais e dos processos industriais.

Há várias maneiras de ser um consumidor consciente. Por exemplo, ao comprar um produto, você pode optar por aquele que utiliza materiais recicláveis ou que gera menos resíduos. Além disso, essa questão passa pelas relações justas de trabalho.

Portanto, é necessário conhecer a empresa que comercializa os produtos que você compra, observando se ela dá condições dignas de trabalho e qual é o impacto do seu processo produtivo na natureza. Esse pequeno ato pode promover grandes transformações, visto que, quanto mais pessoas cobrarem práticas sustentáveis das empresas, mais elas serão estimuladas a agir dessa forma.

Um dos princípios que é aplicado ao consumo consciente é o dos 3 Rs, que se baseia em reduzir, reutilizar e reciclar. Reduzir o consumo e dar prioridade àqueles produtos que têm menor geração de resíduo e maior durabilidade.

Reutilizar diz respeito ao processo de utilizar o produto mais de uma vez, ou seja, consumir menos itens descartáveis ou utilizá-los mais de uma vez, postergando o descarte. O último princípio é o da reciclagem, que já foi abordado anteriormente e se diferencia da reutilização, pois na reciclagem o produto é reprocessado e utilizado para fabricação de um outro artigo, com caraterísticas diferentes do original.

Como vimos, a educação ambiental é um assunto complexo, que envolve vários setores da sociedade, sendo essencial para a preservação do meio ambiente e a construção de um mundo melhor. Assim, é fundamental que esteja disponível para todos, independentemente da idade ou da condição social.


Fonte: BRK