Home » Páginas Internas »

SERVIÇOS

Licenciamento Ambiental

Outorga de Recursos hídricos

PRECEND

PSCIP

Gestão Ambiental

Certificação Ambiental

PGRS

Projetos ETEs

Laudo Técnico Ruido Ambiental

Consultoria
Empresarial

OUTROS
Serviços


DEPOIMENTOS

Agradecemos a Foco Meioambiente pelo excelente trabalho realizado, onde o empenho, a técnica, a paciência e uma parceria com o cliente, foi predominante para que conseguíssemos chegar ao resultado Final.

Tales Guimarães
Conada Engenharia

Mostrando sempre pontualidade, domínio no assunto, e uma boa equipe, a Foco Meio Ambiente, elaborou nosso projeto PRECEND , agilizando assim nosso Licenciamento Ambiental. Acreditamos nesta parceria e recomendamos.

Silviane Peixoto de Oliveira
Plakas

Indicamos a Foco Meio Ambiente por ser uma Empresa séria, que cumpre com os prazos e apresenta serviços de qualidade necessários para desenvolvimento de nossa Empresa e para controle Ambiental.

Jorge
Centro Automotivo Amigo do Carro
 
 

Home » Páginas Internas » Notícias

Mercado movimentou R$ 7 bilhões na última década


Foto ProjetoPapagaios no projeto Asas / Crédito: Marina Bhering / Amda

Uma coloração diferente ou um canto surpreendente e encantador. Basta uma simples armadilha para uma ave ser retirada cruelmente da natureza e se tornar uma vítima do tráfico ilegal. Em dez anos, quase 6 milhões de pássaros foram comercializados ilegalmente no Brasil, movimentando R$ 7 bilhões.

Estudo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontou que a exploração das aves que tem o dom de cantar é uma das principais causas de perda da biodiversidade no país. Os pesquisadores também constataram que a criação legalizada vem contribuindo com o tráfico de animais silvestres.

As irregularidades atingem parte dos 400 mil criadores autorizados no país. Segundo o Ibama, cada um possui em média 20 pássaros, totalizando aproximadamente 8 milhões de aves em cativeiro. O Ibama autoriza apenas uma anilha por animal e, para aumentar a coleção, os criadores falsificam anilhas com a mesma numeração. Para não levantar suspeitas, trocam esses animais entre si. Isso quer dizer que a mesma numeração pode estar espalhada em mais de um criadouro, com diferentes passarinhos, dando uma aparência de legalidade a um animal capturado de maneira criminosa.

Conforme a legislação ambiental, é crime comercializar, matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização de autoridade competente. A pena varia de seis meses a um ano de prisão e multa, que varia de R$ 500 a R$ 5 mil por cada animal. De acordo com o Ibama, aves muito valorizadas no Brasil são vendidas para os Estados Unidos e Europa. A principal rota de entrada é Portugal. Aranhas, insetos e répteis são enviados até pelos Correios.

No Brasil, as aves apreendidas pelo Ibama são levadas para Centros de Triagem de Animais Silvestres. Depois de alguns dias em observação, os animais são direcionados a projetos conservacionistas ou de soltura, como é o caso do projeto Asas (Área de Soltura de Aves Silvestres) da Amda. A iniciativa é fruto de parceria com proprietários de uma fazenda em Brumadinho, Minas Gerais, onde o projeto foi implantado em junho de 2012. A propriedade onde o projeto está inserido tem cerca de 300 hectares e possui áreas de Mata Atlântica, Cerrado e Campos.

No Asas, os animais passam por um período de readaptação, quando reaprendem a voar e a se alimentar de insetos e outros elementos disponíveis na natureza. As aves reinseridos em seu habitat recebem uma anilha para que seja possível identificá-los e monitorá-los após a soltura.

Papagaios-verdadeiros, trinca-ferros, canários-da-terra, saíras e sabiás são algumas espécies que já foram acolhidas pelo projeto. "O trabalho desenvolvido com papagaios-verdadeiros, especificamente, apresenta  algumas características de pioneirismo, pois existem poucos projetos de soltura dessa espécie com resultados satisfatórios, em decorrência de a mesma manter um grau de identificação e  dependência muito grande com seres humanos, dificultando sua readaptação no meio ambiente natural", explica João Paulo Vasconcelos, coordenador do projeto.


Fonte: AMDA